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Para algumas pessoas, manter o corpo depilado é como tomar banho ou escovar os dentes, ou seja, essencial para a manutenção da higiene pessoal. Para outras, depilar-se é uma verdadeira tortura, só sendo praticada por uma questão social. Mas será que se trata realmente de uma questão de saúde? E quem afinal nunca comentou sobre a depilação alheia ou atrasou-se para ir à praia por conta de pelos fora do lugar?
De acordo com a dermatologista Renata Domingues, pós-graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a depilação tem finalidade puramente estética: “Há uma relação direta com os costumes e a cultura da população. Na maioria dos países, estar depilada é sinal de higiene”. A médica salienta que a sensação de limpeza é inegável, principalmente quando a mulher está menstruada. “Existem casos em que a depilação pode evitar certas contaminações, como o aparecimento de chato, parasita que provoca coceiras e feridas na base dos pelos”, afirma.
Por ser uma escolha pessoal, o problema está quando há exagero, tanto no excesso de zelo com a depilação quanto com o desleixo em relação aos pelos. “Sabemos que eles têm algumas funções em nosso corpo, como reter calor e manter a temperatura, além de proteger determinadas áreas, no caso do nariz”, explica a especialista. “É importante lembrar que, muitas bactérias, classificadas como hospedeiras, vivem em nossa pele. Isso não é ruim, mas qualquer alteração na imunidade tende a desequilibrar esta relação de convivência pacífica”. A depilação com cera e lâminas pode romper este equilíbrio local e cada microlesão acaba servindo para perpetuar infecções na pele ou na base de cada pelo. O cuidado precisa ser redobrado na hora de depilar as regiões íntimas.
Conhecida no exterior, a depilação íntima brasileira é mais cavada e faz sucesso por retirar todos os pelos, o que aumenta a sensibilidade na região mas também, como já exemplificado, pode aumentar também a fragilidade natural do corpo a doenças oportunistas. Há alguns anos, o que se via era o contrário: muitos homens e mulheres aderiram à moda naturalista, com pelos à mostra e crescendo livremente, o que causava estranheza em alguns e uma sensação de liberdade em outros.
Seja qual for sua opção pessoal sobre a manutenção dos pelos, buscar um equilíbrio é fundamental para que a estética e a saúde saiam ganhando. Se prefere deixá-los crescer em algumas partes do corpo, é aconselhável mantê-los curtos e aparados, para evitar a proliferação de bactérias e fungos. Já os adeptos da depilação total podem investir em produtos que auxiliem na proteção natural do organismo, sempre com orientação médica.
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